O marketing digital se tornou a maior ferramenta de divulgação do mundo. Entre suas subdivisões, temos o marketing de conteúdo, que pode ser resumido a criar conteúdo digital e distribuí-lo para as pessoas certas, principalmente através de meios gratuitos, mas também pagos.
Por isso, acredito que você, já que veio até esse artigo, esteja em busca de maneiras de aumentar o tráfego orgânico do seu projeto (seja ele um site, redes sociais, ou ambos até) e de estratégias de criação de conteúdo.
Sendo assim, estas serão as pautas chefe deste artigo. Espero que você consiga sair daqui com uma compreensão vasta do assunto, muita criatividade e vontade de crescer seu negócio .
Acompanhe a seguir.
Qual a importância do Marketing de Conteúdo?


A internet se tornou, sem dúvidas, a melhor maneira de distribuir conteúdo . Afinal, mesmo investindo pouco em comparação às outras formas de distribuição, ainda assim é possível alcançar uma pessoa: uma história que leva 15 segundos para ser gravada pode ter milhões de pessoas assistindo em questão de minutos, por exemplo.
Fato é que atualmente o conhecimento e a informação estão muito mais acessíveis e democratizados, o que possibilita que através de um simples clique, o público possa acessar o conteúdo do mundo todo.
Será que se contássemos isso para os empresários do início dos anos 2000 eles acreditariam que 20 anos depois isso seria possível?
Portanto, temos o cenário perfeito para quem quer criar conteúdo digital, pois é altamente possível alcançar de mil a dez mil pessoas, mesmo estando no início do projeto.
Concorrência
É verdade que este cenário também faz com que a competição só cresça, mas quando o tópico é criar conteúdo , temos que ter em mente que dois elementos são os principais do assunto: a qualidade do conteúdo e sua capacidade de divulgar com qualidade.
Enquanto estiver divulgando seu conteúdo, sempre tenha em mente em quais desses dois aspectos você pode melhorar. Se tiver isso bem claro em sua mente, saberá onde investir mais tempo e dificilmente estagnará ou permanecerá para trás de sua competição.
Desde que se comprometa a estar sempre melhorando sua capacidade de criar e distribuir seu conteúdo digital, a internet te espera com um grande futuro.
Então, se estiver no começo do projeto e ainda não tiver começado a gravar ou escrever, já vai tirando o medo do corpo: onde há espaço para aprendizado, há campo para erro.
O erro faz parte dessa jornada, e quanto mais cedo errarmos, mais cedo aprenderemos com ele. Não podemos deixar que nós mesmos tiremos a maior possibilidade de divulgação de um negócio/projeto que a humanidade já presenciou.
Criando conteúdo infinito


Entenda: criadores profissionais de conteúdo têm bloqueios de criatividade também, mas ainda assim eles sempre conseguem postar.
O segredo para isso? São mais de um, na verdade:
Ter método<span style=”font-weight: 400;”>, conhecer o público, ser autoridade no assunto e fazer um bom planejamento.
Vamos entender isso ao longo do artigo, mas, para isso, precisamos entender os principais “tipos” de conteúdo primeiro: em quais formatos você pode criar e para que tipo de projetos.
Sem entender os recursos que tem, não há como obter método ou se planejar, certo?
Tipos de conteúdo


Vamos direto ao ponto. Primeiro começamos com uma lista dos conteúdos que abordaremos aqui, e depois, em tópicos menores, falaremos de cada um deles brevemente.
- Vídeos
- Artigos
- Imagens
- Posts de Redes Sociais
- Podcasts (ou videocasts)
- Ebooks
- Audiobooks
- Infográficos
- Webinars
- Quizzes/Enquetes
- Newsletter
Estes são os principais, mas existem mais do que o dobro dessa lista. Porém, vamos nos limitar a estes, pois já teremos recursos mais do que suficientes, e estes são os formatos mais populares do marketing de conteúdo.
Vídeos
Com certeza você sabe o que são e provavelmente os consome diariamente.
Quem diria, né? No final da década de 2000, o sucesso do YouTube com os “vídeos de humor para crianças” (como muitos adultos da época se referiam ao conteúdo) se tornou o maior veículo de comunicação do mundo. Tem um processo meio parecido acontecendo… Um tal de TikTok… Será esse o futuro?
Bom, resumindo: os vídeos se tornaram muito populares, pois exigem menor grau de atenção para “absorver” o conteúdo. Além disso, eles têm tempo limitado e definido, então seu “avanço” nos estudos ou até para consumir entretenimento pode ser programado.
Mas o principal motivo que faz os vídeos serem tão populares hoje em dia é a conexão que ele traz com o ambiente gravado e com a pessoa comunicando. Nos livros e artigos, nossa cabeça precisa sempre montar tudo através da nossa imaginação. É sempre um exercício.
Já, nos vídeos, podemos apreciar e nos conectar com as imagens que vemos, e isso é agradável e cômodo.
Praticamente, não existe nicho que não possa se beneficiar de vídeos, pois eles são uma maneira genérica de transmitir conteúdo. Maneira essa, que se tornou a número um entre os internautas.
Artigos
Não estamos falando exatamente dos artigos acadêmicos aqui, ok? Eles servem como um tipo de artigo sim, mas o público é muito específico e a preparação necessária para criar conteúdo válido nesse formato é imensa.
Os artigos aos quais nos referimos principalmente são os artigos para blog, que nada mais são do que textos com um intuito didático, mas com uma pegada leve e fácil de compreender.
Eles devem ser bem mais curtos do que o acadêmico, além de oferecer múltiplos recursos em seu corpo: imagens, vídeos, links, incorporação de posts de redes sociais, entre outros.
Os artigos, portanto, servem tanto para criar conteúdo digital quanto para divulgá-lo.
É verdade sim que os vídeos acabaram se tornando a maneira de consumir conteúdo mais relevante do mercado. No entanto, ainda temos muitos interessados na leitura, além de ser muito mais fácil encontrar na internet artigos verdadeiros e confiáveis do que vídeos.
Como vídeos são mais trabalhosos para fazer e podem até envolver a imagem do criador de conteúdo, o número de pessoas qualificadas criando artigos é muito maior.
Por isso, quando os clientes têm dúvidas voltadas a tópicos sérios e não há uma grande referência sobre o tópico nos vídeos, as pessoas contam com os artigos para lhes ajudar.
Imagens
A maneira mais rápida de transmitir conteúdo que temos são as imagens (até mais do que os tweets quando as imagens não possuem conteúdo escrito). Através de um olhar, em um instante, seu público viu seu conteúdo, (e se tudo der certo) riu ou ficou interessado e vai entrar nos seus canais procurando por mais.
A maneira mais comum de utilizar as imagens como formato de conteúdo é através das redes sociais, que acompanhadas de um textinho curto dão o contexto que as imagens não conseguem dar sozinhas.
Já para os artigos, elas servem para criar a conexão visual que as palavras não conseguem. Servem para aliviar o grau de dificuldade de compreensão, tornando os artigos mais próximos aos vídeos.
Posts de Redes Sociais
Os perfis nas redes sociais sempre conquistam seguidores interessados no tipo de conteúdo digital que as páginas se dispõe a criar.
Por isso, os posts das redes sociais de um perfil dependem de um nicho para que o público saiba sempre o que esperar. Se uma página posta de tudo, ao menos que eles sejam geniais no que fazem, seus seguidores são reduzidos em larga escala.
Os posts podem unir imagens e vídeos a mini-textinhos de contextualização e ainda fazer conexões diretas com produtos, dando um toque comercial para a página. Entre os mencionados até aqui, é o primeiro formato de conteúdo que nos dá essa permissão já em sua essência.
Podcasts (ou videocasts)


Você é referência em um assunto ou apenas tem um interesse vital nele e está começando a estudá-lo agora? Então os podcasts/videocasts são ideais para você.
No formato apenas áudio(podcast), você pode dissertar sobre um assunto por longos minutos (entre 10 minutos e uma hora é mais comum), ou então propor um formato de entrevistas com um expert do assunto. Uma terceira possibilidade é gerar um debate com várias pessoas que sejam uma autoridade no tópico.
Os videocasts são praticamente a mesma coisa, mas com um recurso visual de fundo. Normalmente com um cenário bem montado para receber os participantes, que conversam frente a frente ao invés de uma chamada, por exemplo.
Os videocasts podem ser consumidos como Podcasts, por isso grandes nomes como o Flow Podcast, por exemplo, se intitulam como Podcasts no fim das contas. O termo “podcast” é mais famoso e não divide o público em dois para algo que, na prática, é somente um.
Ebooks
São livros versáteis e mais econômicos.
Apesar de clássicos, os livros possuíam dois grandes problemas: um econômico e o outro logístico.
O problema econômico se dava pelo fato de que o conteúdo era caro para produzir e chegava a um preço amargo ao consumidor. Por isso, poucas pessoas tinham acesso.
Além disso, livros mais curtinhos não eram produzidos, pois ninguém pagaria o valor do custo do transporte e capa para um conteúdo que tinha 5 ou 10 páginas. Na prática, isso trazia um desconforto enorme para os criadores de conteúdo, que precisavam normalmente de 50 páginas mínimas para poder vender.
O logístico, claro, é aquela pilha enorme de livros na estante, pegando mofo e pó, mas nunca sendo lidos, principalmente depois de já terem sido lidos pela primeira vez.
Os ebooks te permitem criar conteúdo digital infinito, ou do tamanho que preferir. Além disso, são muito mais baratos, fazendo clássicos custarem pouco mais de 1 real.
Audiobooks


Muitas pessoas possuem dificuldade para se concentrar ao ler. No entanto, enquanto estão correndo, se exercitando ou até antes de dormir, gostam de ficar ouvindo audiobooks.
Basicamente são as transcrições de um livro qualquer narradas com uma entonação agradável e contagiante.
Uma variante interessante são os audioposts, disponibilizados logo no início de um artigo.
Infográficos
Tabelas, pilares, cilindros e pizzas são formas de apresentar gráficos e podem ser considerados formas de conteúdo também. No entanto, não são populares pois o grau de dificuldade para compreender esse tipo de conteúdo é gigantesco.
No entanto, infográficos são populares para assuntos técnicos. Neles, você adiciona gráficos, cria legendas para as imagens e ainda pode explicar qual a interferência do dado apresentado para o mercado ou qualquer outro tópico sobre o qual o infográfico se refere.
É uma estratégia forte para convencer o cliente sobre a eficiência de um método ou demonstrar ou sobre sua autoridade para um determinado assunto. Afinal, infográficos são difíceis de compreender, mas todos sabem que são ainda mais difíceis de fazer.
Webinar
São eventos especiais criados para um grupo seleto dos espectadores, podendo ser chamados também de web-conferências.
Passar treinamentos, oferecer introdução a um curso, dar informações privilegiadas do mercado, etc.
São lives em vídeo para dar senso de exclusividade ao seu público mais engajado.
Quizzes/Enquetes


Muito populares no Instagram principalmente, os quizzes e enquetes são utilizados como uma forma de entretenimento e criação de conexão com o público.
O que acham de uma certa foto/imagem? Já assistiram tal vídeo/filme/série? O que vocês fariam nessa situação?
Entre outras questões.
Newsletter
Quando sua empresa oferece um atendimento de excelência, seus clientes tem interesse real nela de volta. Querem saber das novidades, dos novos lançamentos, mudanças na direção, eventos que promovem, etc.
A newsletter é basicamente uma série de emails diários, semanais ou com uma frequência não exata, mas ainda assim semanal, para que você passe estas informações aos seus clientes mais engajados.
Peça sempre a permissão do seu cliente antes de enviar sua newsletter e personalize uma lista de emails para os clientes mais engajados.
Pronto: agora você está repleto de informação e provavelmente de ideias também para seus negócios. Se sim, está no caminho certo: é crucial passar por uma etapa de brainstorm antes de começar o planejamento.
Se ainda não surgiram ideias, não tem problema. Pare para pensar nisso um pouquinho: quais os formatos mais interessantes para seu projeto e que tipo de conteúdo mais se adequa a sua marca.
A cara da empresa


Antes de mais nada, é preciso dizer que você tem uma escolha para criar conteúdo digital para sua marca: aparecer em frente à câmera ou não.
O público sempre se engaja mais com aqueles que aparecem, pois podem se associar à imagem do influenciador – o que gera conexão e maior admiração a longo prazo.
Portanto, ter um “rosto para a empresa”, pelo menos nas redes sociais, não é opcional. Isso impulsiona o engajamento e consequentemente os resultados. A sua escolha aqui é decidir se você mesmo(a) será o rosto da empresa, ou se contará com um terceiro para isso.
Se contar com um terceiro, garanta que ele representa os valores da sua marca e esteja 100% engajado aos posts e ao seu trabalho.
Esta pessoa poderá ser um sócio da empresa ou alguém de sua confiança. Neste segundo caso, entenda que ela trabalha para você, mas não é o(a) principal responsável pelos resultados da marca.
Portanto, você deverá fornecer oportunidades para o desenvolvimento pessoal dessa pessoa, como cursos, webinars e palestras, para que seus resultados em sua função sejam sempre maiores.
Se optar por fazer você mesmo(a), o investimento será sobre sua própria pessoa. Logo, você não vai escapar de ter que investir para fazer um trabalho cada vez melhor como um infoprodutor.
As questões são: Você gosta de aparecer? Fala bem? Se sente apto(a) a aparecer em frente às câmeras? É cativante?
Mesmo que as respostas para todas as questões sejam “não”, você ainda pode ser o rosto da sua empresa: apenas precisa ter vontade de aprender e dizer “sim” ao desafio, com muita convicção.
Formas de Dividir o Conteúdo
Seu conteúdo nem sempre precisa ser entregue todo de uma vez. Aliás, saber como fazer quebras corretas é um aspecto crucial da criação de conteúdo, pois afeta diretamente os resultados de marketing da empresa.
Ou você acha que Senhor dos Anéis teria feito o mesmo sucesso que fez se, ao invés da trilogia, tivessem sido lançadas 10 horas de filme e mais de 1.000 páginas de livro, tudo de uma vez?
Sendo assim, falando de maneira simplificada, podemos dividir os conteúdos em 4 formas:
- Curtos, mas completos;
- Longos e completos;
- Curtos e divididos;
- Longos, mas divididos.
Pense em exemplos do seu cotidiano: O que você consome? Quais as divisões de conteúdo que os influencers que você acompanha fazem?
Como dividir o conteúdo?
É crucial que você saiba fazer a divisão correta dos seus conteúdos; e para saber a melhor forma, nada melhor do que conhecer seu público.
Onde você mais tem seguidores? Onde seus posts fazem mais sucesso? Como está a métrica de retenção do seu público em seu conteúdo?
Depois que souber o perfil de consumo da maioria dos seus clientes, pode começar a elaborar conteúdos em série e dividi-los em múltiplas formas.
Em geral, quanto menor e mais objetivo melhor. Portanto, se postar conteúdos curtos e completos você nunca estará pecando.
No entanto, o “completo” quer dizer que o conteúdo foi encerrado ali, e não que todo o conteúdo do nicho está incluído no artigo, ou em qualquer outro formato escolhido. Completo, aqui, é = “sem continuação”.
Por isso, curtos e completos podem deixar algumas dúvidas no seu público, pois você não estabeleceu espaço para ir a fundo em certos tópicos que teve que mencionar parcialmente.
Nesses casos, é necessário expandir para que o conteúdo digital que criar seja o mais completo o possível. Daí é que vem a necessidade de conhecer o público.
Você terá que tomar a decisão: Curtos, mas divididos ou Longos mais completos?
Seu público lê posts até o fim? Clica em vídeos com mais de 10 minutos? Acompanha os vídeos até o fim?
Se não, divida o conteúdo em várias etapas. Se sim, um one-shot pode ser uma ótima escolha.
Mas sempre, sempre, sempre, tenha em mente que aumentar o conteúdo é adicionar informação relevante, e nunca um “blábláblá” que só soma tempo.
Como criar conteúdo infinitamente?


Antes de avançarmos, gostaria de dizer que, de agora em diante, você não pode mais acompanhar os criadores de conteúdo, que costumava seguir, da mesma forma.
Você deve observar o trabalho deles, entender as minúcias e observá-los com senso crítico para ter novas ideias do que fazer (e do que não fazer também).
Então, se já tiver seu nicho definido, siga também os seus concorrentes com o mesmo intuito mencionado acima.
Esta é uma das formas de aprender com os erros e acertos dos outros, antes mesmo de pagar para ver. Além disso, isso te dará criatividade para planejar seu conteúdo em um futuro próximo.
Outro passo importante é prestar atenção em quais mídias seus concorrentes mais fazem sucesso, e descobrir quem são as grandes referências do seu nicho em cada plataforma. Muitas vezes, um profissional altamente qualificado é líder no Instagram, mas nem sequer possui um canal no YouTube. O contrário também é possível, mas menos comum.
Saiba como está o mercado e monte uma estratégia focando-se naquilo que você pode oferecer de melhor, sempre tendo em mente as plataformas que mais te abrem espaço para crescer.
Como criar conteúdo para várias plataformas ao mesmo tempo?


“Entendi, mas se não consigo criar tantos conteúdos nem para um único canal de comunicação, como vou criar para vários?”
Uma das respostas pode tornar a criação de conteúdo mais simples: crie um único conteúdo e transforme-o em vários formatos.
Por exemplo: Você acabou de gravar um vídeo para seu canal no YouTube. Pegue este vídeo e realize alguns cortes dos momentos mais interessantes e despertadores de curiosidade. Cortes de 10 a 30 segundos do vídeo mesmo, bem curtinhos.
Então, utilize esses cortes para fazer posts no Instagram, Facebook, Twitter e quaisquer outras redes sociais que possuir. Você pode até mesmo utilizar esses pequenos cortes no YouTube Shorts como um teaser para seu vídeo principal.
Pronto: você, com um único vídeo, criou conteúdo para pelo menos uns 5 feeds.
Se for relevante, ainda pode usar seu vídeo em um artigo do seu blog para permitir que sua audiência consiga fugir da monotonia da leitura.
Mas não pense que essa estratégia irá funcionar sempre: quanto mais o seu público do YouTube estiver também acompanhando suas redes sociais, menos motivos para estar interessado nas suas redes eles têm.
Afinal, por muitas vezes, seu público já terá visto seu vídeo no YouTube antes mesmo de ver seus posts, e isso é um fator para deixarem de te seguir em alguns casos.
Por isso, você também precisa promover conteúdo exclusivo em cada um dos seus perfis e plataformas.
Palavras-Chave
Quando estiver perdido, sem saber o que criar, busque pelos termos mais pesquisados no Google para ter ideias do que fazer.
As palavras-chave são justamente isso: termos utilizados para fazer buscas em ferramentas como o Google. Você pode saber onde encontrar essas palavras através de várias ferramentas, como:
- SemRush SEO (Use SemRush Grátis) – Assista este Vídeo
- Google Keyword Planner
- Google Trends
- Youtube Keywords Everywhere
Busque por um tópico ou vídeo, e terá várias palavras-chaves idênticas e próximas às que você buscar. Isso te dará um grande leque de possibilidades, e você provavelmente terá novas ideias de qual conteúdo digital criar.
Atualize-se!
Mesmo que você não seja um especialista, mas principalmente se já for um, você deve se manter atualizado às notícias e novidades do seu nicho.
Muitos assuntos se atualizam a cada dia, por isso é fundamental ter canais específicos de onde você pode tirar a informação mesmo antes de ela chegar nos grandes meios de comunicação como o UOL e a Globo.
Mesmo que você não vá criar conteúdo técnico em volta de um tópico, você mesmo pode personalizar a notícia para passar ao seu público. Quanto mais rápido for, menor a competição. Se quiser, pode até dar opiniões sobre as novidades/lançamentos e se tornar um formador de opinião.
Mas precisa estar sempre atualizado e qualificado dentro do seu nicho para que seu conteúdo seja relevante.
Abra espaço para sua audiência te dizer o que quer consumir
Faça pesquisas (formulários, enquetes no Instagram, entre outros) para saber os temas que sua audiência quer ver/ler/ouvir.
Por exemplo, em seu canal de YouTube, em todos os vídeos pode fazer a seguinte Call-To-Action: “Se você não entendeu muito bem alguma parte desse vídeo, deixe nos comentários…”
Se você tiver um público pequeno, qualquer dúvida é motivo para criar um conteúdo em cima. Já se seu público expandiu, as dúvidas com mais interações são provavelmente as mais relevantes para seu público. Fique atento a essas métricas.
Se for fazer lives, então… É praticamente um poço infinito de tópicos. Basta reservar um tempo de live para questões do público e verá várias perguntas sendo feitas. Tome notas dessas questões e veja quais foram as que mais se repetiram. Depois, avalie se alguma dúvida não tão popular tem potencial para ser um conteúdo relevante.
Conte com outras pessoas
Agora, se seu principal problema para criar conteúdo digital sempre foi o tempo e disponibilidade ao invés dos tópicos em si, saiba que você não é o único infoprodutor do mundo.
Você pode criar algum conteúdo, mas pode também abrir espaço para que outros profissionais atuem com você:
- Contrate um freelancer
- Contrate uma agência de marketing
- Convide influenciadores menores que seu portal para escrever para seu site
- Divulgue a abertura de espaço nas redes sociais
- Contrate influenciadores maiores ou forme parcerias.
Desde que seus perfis estejam postando conteúdo novo, de qualidade e autenticidade, não tem problema! Não precisa ser você o agente que faz tudo acontecer.
O fato de outro expert do seu nicho estar fazendo uma participação em seus veículos de comunicação pode aumentar muito o engajamento de sua audiência, pois: (1) você está demonstrando humildade por estar cedendo seu espaço para outra pessoa que, em tese, sabe apresentar um tópico melhor do que você;
(2) demonstra dignidade, pois respeita seus seguidores e concorrentes, já que está deixando os primeiros livres para seguir (também) os segundos, que podem muito bem representar um nome que não está associado diretamente a sua marca.
Não estou dizendo para você parar de produzir conteúdo e deixar que outras pessoas tomem conta do seu negócio! Não é isso!
Você precisa ter senso crítico, estar em cima, cobrar, alinhar as campanhas, prover as estratégias, etc.; mas você não precisa, necessariamente, colocar a mão na massa.
Mostre os “bastidores”
Não é para todo nicho que este tipo de conteúdo é relevante. Porém, em muitos casos (mais do que você imagina), é sim.
Mostrar como você cria seus conteúdos, como é seu “studio”, quais ferramentas usa em seu trabalho, quais são os requisitos para fazer o que você faz, entre outros. Tudo isso pode ser bem curioso para seu público, que pode estar inspirado por você e se sentir motivado a começar um negócio – possivelmente até em sua área… Por que não?
Por isso, em alguns posts, compartilhe momentos diários, os livros lidos, seus textos escritos no computador, filmes assistidos, etc. Mostrar sua personalidade e gostos, principalmente nas redes sociais, também pode ser considerado “mostrar os bastidores”, e gerará muita conexão com o público.
Pratique interdisciplinaridade
Mais contra intuitivo do que dizer isso, mas ter que manter o negócio em um nicho específico, impossível!
No entanto, quando focamos somente em um tema, nossa mente pode acabar ficando exausta e nossas criatividade e capacidade de enxergar oportunidades ficam altamente prejudicadas.
Por isso, é fundamental estudar outros assuntos para que não haja uma sobrecarga. Fora que, quando aprendemos assuntos diferentes da nossa própria área de atuação, conseguimos facilmente conectar os novos assuntos às nossas capacidades. Enxergamos até diferente certos tópicos que jurávamos compreender 100%.
No fim, quando praticamos a interdisciplinaridade, estamos nos protegendo da ignorância que é acreditarmos que sabemos tudo sobre nossa própria área e que apenas ser um especialista nessa área é suficiente para vivermos bem e ajudarmos nosso público a formar boas opiniões.
Atualize seus conteúdos antigos
Por fim, vamos encerrar sua lista de estratégias para criar conteúdo infinito com uma dica mais prática mesmo, mais voltada à gestão de conteúdo do que a criação dele. No entanto, essa prática de gestão abre espaço para novas criações, então temos o dever de mencioná-la.
Com o passar do tempo, muitas informações podem ficar ultrapassadas ou incompletas. Por isso, você deve estar atualizando seu conteúdo com frequência, especialmente se ele for em um formato atualizável, como são os artigos para blogs.
Neles, você faz alterações e ao salvá-las, não se cria um novo arquivo: o próprio arquivo é modificado sem sair do ar – diferentemente dos vídeos no YouTube, por exemplo.
Aproveite essa oportunidade para criar conteúdo digital em cima: faça posts para as redes mencionando como se fosse um post novo caso sua mudança tenha sido substancial. Ou então, abra o jogo e comente que em certa data abordou o tópico, mas acabou pecando em tal aspecto. Depois, faça um gancho falando brevemente sobre sua atualização e convide seu leitor a acessar o post para entender tudo.
Já se a possibilidade em questão for apenas uma atualização, e não uma correção, pode convidar o cliente a conhecer sobre a novidade do mercado e já sair ganhando uns créditos por estar atualizado. Seu conteúdo antigo irá contextualizar e preparar os novos interessados no tópico, sem que você precise criar um artigo novo (o que também não seria uma má ideia).
#Dica Bônus


Ao criar conteúdo para seu site ou páginas, imagine sempre que está destinando seu conteúdo a alguém específico, de quem você gosta muito.
Como você transmitiria uma mensagem a essa pessoa? Com mais carinho? Brilho nos olhos? Empolgação? Seriedade? Responsabilidade sobre a veracidade do conteúdo? Empatia porque está realmente preocupado que esta pessoa entenda o que você está querendo dizer?
Se tiver todas essas questões em mente quando for criar conteúdo digital, seu público dará valor ao seu trabalho naturalmente. Por isso, mostre a eles que você se importa, que não mede esforços para agregar valor e que se dedica a fazer o melhor conteúdo possível a cada postagem. Isso é o que gera retorno no Marketing de Conteúdo.
Reflexão Sobre Como Criar Conteúdo Digital Infinito


Não sei você, leitor, mas toda vez que eu releio este artigo vejo que o título é mais do que apropriado.
Às vezes, vejo textos de vendas que prometem muito alto e automaticamente já suspeito do produto oferecido. Acredito que o título deste artigo seja semelhante a este formato de texto, voltado para a conversão de vendas.
No entanto, ao ver que:
- Existem mais de 30 formatos de conteúdo, sendo que pelo menos 15 deles são altamente utilizáveis na internet hoje em dia;
- Um conteúdo criado abre espaço para outras várias criações;
- Existem ferramentas gratuitas que me indicam as dúvidas e interesses dos meus potenciais clientes;
- A comunidade se interessa por se conectar com pessoas e os “bastidores” e minha personalidade podem ser relevantes para meu público;
- Contar com outros profissionais para criar conteúdo comigo é totalmente vantajoso para meu negócio;
- Eu posso reestruturar e reorganizar posts antigos e trazê-los à tona novamente;
- Posso contratar profissionais sem nome para continuar a criação de conteúdo e supervisionar o trabalho, tendo papel de gestor e não de criador (caso eu queira);
- Saber que a tecnologia só expande e há a possibilidade de outras plataformas, como o TikTok, surgir do nada e abrir ainda mais espaço para a criação de conteúdo.
Conclusão
Ao ver tudo isso, fico feliz e orgulhosa de saber que este é um artigo que promove o conteúdo oferecido no título, diferentemente dos produtos de títulos fortes por aí.
Espero que você esteja saindo deste artigo com muitas ideias em mente, e precise até de um gole d’água para descansar e processar tudo o que viu.
E então, em um segundo momento, você volte ao post e pra proteger seu conteúdo , pois participe agregar à sua formação enquanto infoprodutor e/ou empresário digital.
Conte sempre com o Cursana quando o assunto for Marketing Digital.
Boa sorte em sua jornada.